Rádio Renascença
Quarta, 31 de Maio 2006

http://www.rr.pt/noticia.asp?idnoticia=166661

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Porto/Violência: Menores acusados - "Portugal Diário"

Terão sido acusados de "tentativa de homicídio qualificado" os 13 menores alegadamente envolvidos na morte de um homem no final do mês de Fevereiro no Porto.

A informação é avançada esta noite pelo jornal "Portugal Diário", com edição na Internet.

Seis menores terão sido também acusados pelo Ministério Público por um crime de profanação de cadáver na forma tentada.

Onze dos 13 adolescentes estão internados em centros educativos como medida cautelar e os outros dois permanecem a cargo das Oficinas de São José, a instituição onde são alunos a maior parte dos menores.

O processo de um décimo quarto suspeito de envolvimento no crime decorre em separado, por já ter 16 anos e responder criminalmente.

PortugalDiário
Quarta, 31 de Maio 2006

http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=689976&sec=3

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Oficina S. José: «técnicos com pouca formação»

Afirma o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados, Carlos Pinto Abreu

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados afirmou que os técnicos da Oficina de S. José, que acolhia a maioria dos menores acusados de envolvimento na morte do transexual «Gisberta», têm formação insuficiente.

«Os meios humanos são suficientes, mas necessitariam de formação contínua e acompanhamento mais permanente», frisou Carlos Pinto Abreu, que falava à agência Lusa após uma visita à instituição, no Porto. O responsável acrescentou que as instalações «necessitam de intervenção».

Na avaliação de Carlos Pinto Abreu, «o actual sistema de selecção e origem das crianças e jovens carece de definição, tendo em conta que não há uma distinção no tratamento dos menores vítimas e no acompanhamento dos menores delinquentes».

A visita ocorreu um dia depois de o jornal na Internet PortugalDiário ter revelado que o Ministério Público (MP) acusou 13 menores, a maioria internos da Oficina de S. José, de tentativa de homicídio qualificado de «Gisberta», encontrado morto num fosso de um edifício inacabado da zona do Campo 24 de Agosto, no Porto, em Fevereiro deste ano.

A propósito da acusação, a direcção da Oficina de S. José disse que «confia» na Justiça.

«O caso está entregue às entidades judiciais que tomarão as medidas adequadas», afirmou à Lusa o adjunto de direcção da instituição, Germano Costa. «Não criticamos a acusação. Confiamos na Justiça», acrescentou.