"Eu já tenho idade suficiente para saber o que quero. E o que quero é ser uma mulher", afirma decididamente a jovem numa entrevista ao tablóide britânico The Sun.
A sua mãe, Carole Smith, de 41 anos, disse que desde os dois anos de idade da sua filha que ela afirma de forma inequívoca uma identidade feminina, o que a fez sofrer, apesar dos seus poucos anos, o assédio e a incompreensão, levando-a mesmo a várias tentativas de suicídio.
Agora a mãe quer evitar o trauma adicional de ter que viver o resto da sua adolescência desenvolvendo uma série de características sexuais não condizentes com a sua verdadeira identidade.
Smith disse que se ela pudesse enviaria a sua filha para os EUA, de forma a que pudesse seguir um tratamento adequado, mas não tem possibilidades para tal.
O problema é que o protocolo do serviço de saúde britânico não permite o tratamento hormonal antes dos 16 anos de idade, ou seja, quando já muitos e muitos adolescentes desenvolveram características sexuais do sexo biológico com que nasceram.