De acordo com os media italianos, nove das transexuais encontravam-se ilegalmente em Itália. Espera-se que sejam deportadas dentro de uma semana para o Brasil.
"São pessoas que se dedicam à prostituição e como tal são controladas como qualquer outra prostituta", afirmou Maurizio Improta, chefe dos serviços de imigração.
Na sexta-feira passada, as mulheres tinham afirmado que receavam pelas suas vidas depois da morte de Brenda, que se suspeita ter sido assassinada para ser "silenciada".
Ela foi notícia depois de alegadamente ter tido mais do que um encontro com o ex-governador da região de Lazio, Piero Marrazzo, num escândalo envolvendo extorção, sexo e drogas, que originou a demissão do governador em Outubro.
A uma das transexuais, Natalie, foi dada autorização para permanecer em Itália por ser considerada testemunha no caso Marrazzo, devido a supostamente Marrazzo ter tido também contactos com ela.
O procurador do Ministério Público de Roma disse que o caso será investigado como um homicídio, depois da autópsia ter revelado que Brenda morreu devido à inalação de fumo durante o incêndio.