Ayaz Hassan, ativista pelos direitos humanos no Curdistão disse numa entrevista via telefone ao Washington Blade que os membros do Asa’ib Ahl al-Haq usam o Grindr e o Facebook como forma de engodo estabelecendo conversa com LGBTs na região de Bagdad.
Hassan acrescenta que são enviadas mensagens a pessoas que suspeitam ser gays, convencendo-os a partilharem fotos suas com o propósito de combinarem encontros onde depois são vitimas fatais de homofobia.
Este grupo xiita é também conhecido como Rede Khazali e são próximos do ex-primeiro-ministro iraquiano Nouri al-Maliki.
Uma outra fação xiita dirigida pelo clérigo Muqtada al-Sadr emitiu um decreto que proíbe os seus militantes de cometer atos de violência contra pessoas LGBT. Na opinião de um iraquiano homossexual que vive em Nova Iorque, os assassinatos são uma reação da fação oposta a esse decreto.