Curta-Metragem
Comecemos com as curtas que tiveram como júri Bilge Taş, Mariana Gaivão e Jean-Sébastien Chauvin. O vencedor desta categoria foi That Day of the Month, um filme Tailandês, realizado por Jirassaya Wongsutin. Uma história de cumplicidades entre duas amigas.
O público escolheu como melhor curta-metragem, o documentário O Chá da Meia-noite, de Sibila Lind, uma breve entrevista a Jo Bernardo conhecida ativista pelos direitos das pessoas trans.
In My Shorts
A secção In My Shorts, jovem nestas coisas das competições, realça os trabalhos realizados pela academia, teve como júris Cláudia Jardim, Diogo Costa Amarante e Pedro Fernandes Duarte que escolheram Irene ao que juntou ainda duas Menções Honorsas aos filmes Juillet Eléctrique de Rémi Bigot e François Peyroux e a Tant Pis Capítulo Um, de Bruna Rodrigues.
Queer Art
Justin Jaeckle, Marc Siegel e Susana de Sousa Dias foram o júri na secção considerou Nova Dubai, de Gustavo Vinagre o melhor filme na Queer Art, e atribuiu ainda uma Menção Honrosa a Pauline S’arrache, de Émilie Brisavoine.
Melhor Performance
No caso da atriz temos Cheng Pei Pei pelo papel de uma mãe órfã de filho em Lilting. Uma imagem de dois viúvos: ela que perdeu o filho, e o namorado do filho. Pequenas batalhas são travadas no entendimento entre os dois logo de início a língua, mas depois os sentimentos mais ou menos positivos e o confronto com a memória de alguém que partiu e era amado por estas duas pessoas.
O filme Lifting recebeu ainda o Prémio do Público para a melhor longa-metragem.
O melhor ator foi para Nahuel Pérez Biscayart, aqui a procura da felicidade leva duas pessoas completamente opostas a encontrar-se e a conviver com as disputas de atenção. Biscayart procura uma vida melhor e para isso dispõe-se a tudo. Contudo torna-se objeto de desejo de quem responde ao seu apelo e isso interfere com aquela que se torna no amor da sua vida.
Melhor Documentário
António Câmara Manuel, Camilo Azevedo e Charlotte Lipinska, este foi o júri para melhor documentário que atribui o prémio a Call Me Marianna filme polaco de Karolina Bielawska. Um filme que nos fala de uma atrativa mulher de 40 anos que acaba de processar os pais a fim de conseguir uma operação de reassignação sexual. Alienada pela mãe e ignorada pelos seus antigos "melhores amigos", procura refúgio num grupo de teatro onde chega a termos com a sua situação ao ensaiar uma peça baseada no seu próprio passado. Já em contagem decrescente para a cirurgia, Marianna começa um romance improvável com um homem mais velho que lhe oferece um raio de esperança, mas continua atormentada pela ideia de perder o que lhe é mais querido, a sua família, o que não a faz esquecer os sacrifícios permanentes que enfrentamos para sermos nós mesmos.
O Prémio do Público foi entregue ao filme The Battle of the Sexes, Reino Unido, de James Erskine e Zara Hayes.
Melhor Filme
E não podíamos terminar sem a distinção do filme vencedor deste festival de cinema Queer. O juri Lia Gama, Nuno Sena e Roberto Olla, atribuíram o prémio de melhor filme a Amor Eterno, de Marçal Forés.
Queer Lisboa 20 em 2016
E foi assim que a organização, os júris e restante equipa se despediu até aos dias 16 a 24 de setembro de 2016, para juntos celebrarem os vinte anos do Queer Lisboa.
Queer Porto 1 arranca dia 7 de Outubro
E não esquecer que a primeira edição do Queer Porto acontece no Teatro Rivoli de 7 a 10 de Outubro, com um programação distinta do Queer Lisboa.
Foto-reportagens no Queer Lisboa 19