A principal ferramenta para avaliar a saúde e os comportamentos da população, a National Health Interview Survey, revelou que 1,6% dos adultos identificam-se como gays ou lésbicas, e 0,7% identificam-se como bissexuais. Os números estão abaixo dos esperados, que indicam que a proporção estaria entre os 3,5% a 4%. A estimativa em particular para os bissexuais era inferior a outras. No entanto a inclusão da orientação sexual num estudo tão influente, usado na determinação da aplicação dos fundos governamentais e decisões de pesquisa, foi vista como uma grande vitória para a comunidade LGBT*, que tem lutado contra a falta de dados sobre as suas necessidades especiais de saúde. Gary J. Gates, da Universidade da Califórnia acredita que este foi um passo decisivo em tentar resolver as falhas da compreensão do papel que a orientação sexual e identidade de género desempenham na saúde e vida das pessoas.
Um dos responsáveis do estudo, Brian W. Ward, afirmou que, no geral, os homens gays tinham uma maior probabilidade de fumar e de consumir cinco ou mais bebidas num dia, pelo menos uma vez ao ano. As mulheres heterossexuais também tem maior probabilidade de considerarem que estão de boa saúde que mulheres que se identificam como lésbicas. No entanto os homens gays tinham maior probabilidade de tomar a vacina da gripe que as pessoas heterossexuais, e que os homens gays tinham menos probabilidade de serem obesos que os homens heterossexuais.
O estudo mostrou que os bissexuais eram o grupo com mais probabilidade de terem sofrido algum tipo de stress psicológico nos últimos 30 dias que as pessoas heterossexuais. Segundo a diretora do Center for Population Research in LGBT Health do Fenway Institute em Boston, Judy Bradford, este estudo pode levar a que sejam feitas mais estudos nesta população em específico.