Foi desta forma que atraiu a um apartamento alguns jovens e menos jovens homossexuais que depois humilhou e espancou e gravou sempre os seus actos em video que depois postava nas redes sociais.
Os jovens depois de estarem na presença de Maxim Martsinkevich eram obrigados a dizerem que eram homossexuais para a câmara, a simularem relações sexuais nomeadamente com frutas, e depois eram espancados. Um dos vídeos mostra Maxim a bater num jovem homossexual de origem iraquiana.
A policia pressionada pelos grupos homossexuais investigou e quando fez buscas na casa de Maxim e na casa dos pais já não o encontrou.
Por sua vez Maxim postou no Vkontakte, o equivalente ao FaceBook na Rússia, que tinha deixado o país para umas "férias urgentes" de forma a evitar "acusações criminais de extremismo".
No video os extremistas alegam que as ações pretendiam punir grupos pedófilos.
Um estudante de 20 anos de origem sul africana a estudar na Universidade do Estado Shukov, foi atraído a um apartamento onde foi vitima de sequestro, espancamento e humilhação por parte de Maxim e restantes elementos do grupo.
O seu advogado exigiu uma investigação sobre o ataque homofóbico e disse que a lei aprovada recentemente por Putin tem legitimado ataques homofóbicos um pouco por toda a Rússia tanto que os agressores não se escusam a mostrar a cara nos vídeos que fazem dos ataques.
Adiantam ainda que a desculpa de perseguição a pedófilos é apenas o criar de uma cortina de fumo sobre os ataques que visam todos os homossexuais.
Maxim fugiu assim do país para não enfrentar a justiça numa acusação que lhe poderia custar dois anos de cadeia, e estará na Tailândia de onde tem postando fotos da sua estadia.