A transexual Riki Dennis, que já foi atacada num WC feminino, faz parte da People in Search of Safe Restrooms, grupo fundado há 3 anos. Ele reflete um pequeno, mas ativo movimento, a maioria em campus de universidades, e também em algumas cidades, nas quais o WC se transformou num símbolo emocional e algumas vezes profundamente pessoal de política e cultura. Mary Anne Case, professora de direito na Universidade de Chicago, onde a Campanha de Ação Gay por Banheiros Unissex recentemente conseguiu que dez WCs de um só sexo no campus fossem designados a gêneros neutros, disse em entrevista ao jornal The New York Times que os banheiros se tornaram uma falha geológica cultural. Poucos espaços na nossa sociedade ainda estão divididos pelo sexo, afirmou. Tem casamento e casa de banho, e pouco mais do que isso. Mas as transexuais já percebem certos avanços. Segundo o New York Times, na New College da Califórnia, faculdade de artes liberal em São Francisco, banheiros de homens e mulheres recentemente abriram espaço para WCs assexuados, desprovidos de mictórios. Cidades como São Francisco e Nova York têm leis que protegem o acesso a banheiros públicos baseados na identidade de gênero.