Apesar do Brasil ter uma reputação de país trans-friendly, com vários atores, atrizes e modelos trans assim como cobertura médica para as pessoas trans, também é um país onde a influência evangélica tem crescido, alimentando o preconceito transfóbico que resultou num aumento da violência contra pessoas trans.
O Grupo Gay da Bahia registou um aumento de 21% entre 2011 e 2012 da violência contra pessoas LGBT, e registou também que 44% dos atos violentos contra pessoas LGBT a nível mundial acontecem no Brasil.
Outro estudo da Global Rights demonstra que mais de metade das 300 pessoas assassinadas em 2013 por serem LGBT são pessoas trans, e que dessas 52% são pessoas de cor. O relatório indica que há 7 áreas onde as mulheres trans afro-descendentes são mais vulneráveis, entre elas o campo de violência policial, acesso inadequado a educação, emprego e cuidados de saúde, e a falta de proteção legal. Carlos Quesada da Global Rights reconhece que nenhum outro país num mundo se esforçou tanto para combater a discriminação, mas que a realidade do país mostra que ainda há um longo caminho a percorrer.
Campanha #StopTheSlurs
De forma a chamar a atenção para esta situação, a GLAAD criou a campanha #StopTheSlurs, de forma criar uma cultura de linguagem mais inclusiva e menos discriminatória. Entre outras coisas, a GLAAD disponibiliza uma hashtag do twitter (#StopTheSlurs) que pode ser usada para denunciar situações de discriminação, 2 vídeos que podem ser partilhados, e ainda um resumo de jogadores assumidos e da história da FIFA relativamente a direitos LGBT.
Mais informação (em inglês) em: www.glaad.org/worldcup .