O anúncio foi feito nesta quinta-feira pela Federação Internacional de Futebol, FIFA, na Suíça e já se fala que as duas candidaturas têm dois pontos em comum: rios de dinheiro para investir no evento e um registo de homofobia institucionalizada.
No Qatar, a homossexualidade é considerada crime e pode levar à cadeia. Já na Rússia o Pride de Moscovo foi proibido todos os últimos quatro anos e diversos activistas foram alvo de perseguição sistemática por parte das autoridades.
E não é só a questão LGBT que incomoda os activistas. Questões base de direitos humanos como a liberdade de imprensa e direitos das mulheres parecem ter sido completamente ignoradas na selecção da FIFA.
Apesar de o aparente comprometimento com os valores humanitários e a promoção global da solidariedade por meio do futebol, a FIFA está enviando uma mensagem clara e em bom tom de que os direitos humanos da comunidade LGBT não fazem parte de sua agenda, afirmou o grupo de futebol inglês The Justin Campaign.