O Presidente da Bielorrússia aproveitou a ocasião para criticar duramente os Ministros dos Negócios Estrangeiros da Polónia, Radoslaw Sikorski, e da Alemanha, Guido Westerwelle, que lideraram a ofensiva diplomática.
Numa declaração conjunta do passado dia 29 de Fevereiro os dois ministros, juntamente com o congénere francês declararam que todos os embaixadores da União Europeia na Bielorrússia foram chamados aos respectivos países num "acto de unidade e solidariedade". A declaração também refere que serão aplicadas "medidas restritivas significativas relativamente a pessoas responsáveis por violações sérias de direitos humanos ou a repressão da sociedade civil", excepto se a situação dos direitos humanos na Bielorrússia melhore.
Relativamente a Guido Westerwelle, da Alemanha, Lukashenko comentou que "estava aos berros por causa de uma ditadura... quando ouvi isso pensei: prefiro ser ditador do que gay".
Westerwelle é abertamente homossexual e não é a primeira vez que recebe mensagens homofóbicas de Lukashenko. Numa reunião no ano passado, Lukashenko terá-lhe dito que "deveria levar uma vida normal". O Presidente da Bielorrússia pediu depois desculpas, mas esclareceu que "não gosta de gays".