O cineasta afirmou não ter lido o livro de Carlos Castro, e remeteu mais declarações para o seu advogado. Por sua vez, o advogado da Rosa Filmes, produtora do filme, afirmou que "O filme é autónomo e não biográfico".
Numa declaração manifestamente infeliz por parte de João Pedro Rodrigues ao CM afirma que "O filme é sobre um transexual em fim de carreira e baseia-se em relatos de muitos travestis e transexuais" e demonstra que efectivamente se se fala de transexualidade não se deve misturar com travestismo, pois o título do filme além de efectivamente poder ser confundido no mínimo com uma suposta declaração de Ruth Bryden segundo o livro de Carlos Castro, implica que as pessoas transexuais queiram morrer com o género ditado pela sua genitália à nascença, uma implicação totalmente falsa e demonstrativa de que, ou não retirou as ilações certas das entrevistas que fez a pessoas transexuais, ou não fez entrevistas suficientes, pois efectivamente o que define uma pessoa transexual é a sua identidade de género (por isso mesmo passam por verdadeiros atentados à sua pessoa durante os processos clínicos) e não o género ditado pela sua genitália à nascença.
Lamentável e não pressupõe nada de bom este filme em relação à transexualidade.