Era uma jovem bem conhecida da comunidade gay de Porto Rico e muito querida. O seu corpo foi encontrado na berma de uma estrada isolada, parcialmente queimado, decapitado e desmembrado.
O polícia que tratou do caso disse numa declaração a uma televisão pública que "pessoas que levam este estilo de vida têm que ter consciência que isto pode acontecer".
Imensos colectivos LGBTTI pronunciaram-se contra esta declaração pedindo a remoção deste agente do caso.
O assassino confesso, Juan A. Martínez, de 26 anos, alegou que não sabia que "López era um homem" quando a convidou a entrar para o carro para desfrutar dos seus favores sexuais. O seu advogado prevê basear a sua defesa no "pânico homossexual".
A presidente da Comisión de Derechos Humanos, Ada Conde, declarou que "surpreende-me que diga isso, porque temos conhecimento em primeira mão que ele (Martínez) há tempos que frequentava essa área. Sabemos que procurava mulheres e mulheres transexuais e que, nessa noite, procurou uma mulher e uma transexual. Ele sabia que Steven era uma mulher transexual. Não era a primeira vez que passava por essa zona".
Pedro Julio Serrano, activista e defensor dos direitos da comunidade lésbica, gay, bissexual, transgénero e transexual (LGBTT), e o licenciado Vance Thomas, da Comissão de Direitos Civis, concordam com Conde quando esta pede que o tribunal não permita esta defesa, refutada por psiquiatras e psicólogos e que não existe nos manuais.