"Com extrema violência os elementos policiais detêm companheiras e levam-nas sob ameaça de armas para a esquadra, dizem-lhes que não são presas, mas testemunhas, fazem perguntas de forma intimidatória, causando terror entre elas e é uma caça às bruxas, encerram os hotéis e levam os funcionários do hotel", relatam algumas mulheres transexuais.
A presença transexual foi de mais de 100 trabalhadoras. Alegando que nem todas as pessoas envolvidas no trabalho sexual cometem delitos, e também que as querem deslocar para sítios onde já existem trabalhadoras, o que causaria conflitos e a desvalorização do serviço, foram ameaçadas por Héctor Serrano Cortés, subsecretário do Reordenamento das Vias Públicas, de que sofreriam represálias caso não aceitassem recolocarem-se, de acordo com Elvira Madrid.
Com máscaras de esqui e vestidas de preto, o grupo de profissionais do sexo protestou contra as medidas na Assembleia exigindo autorização para trabalhar. Com cartazes nas mãos, exigram a intervenção dos deputados para se encontrar uma solução para o problema, porque nos últimos dias os principais hotéis na área não lhes permitem entrar nas suas instalações.
"Queremos trabalhar!, Queremos trabalhar!", Gritaram mais de duas horas, tendo sido recebidas por uma comissão consultiva de deputados, que ouviu as reivindicações.