Assim, a França torna-se no primeiro país do mundo a fazê-lo.
Esta alteração já tinha sido anunciada em Maio de 2009 pela ministra da Saúde francesa, Roselyne Bachelot, no dia anterior ao dia mundial de luta contra a homofobia e a transfobia, que teve o seu foco precisamente na transfobia, facto que em Portugal passou despercebido pela maioria das associações LGBTTI.
Como reacções, Joel Bedos, do Comité do International Day Against Homophobia and transphobia (IDAHO) realçou que "A França é o primeiro país do mundo a não considerar a transexualidade como doença mental", e Sophie Lichten, do mesmo Comité, acrescenta que "a próxima luta será a obtenção da mudança de sexo nos documentos" indicando que "presentemente é necessária a CRS para se poder mudar o sexo nos papeis, quando metade da população transexual não necessita de mudar fisicamente de sexo".
A exclusão da transexualidade das patologias mentais não retira nenhum dos benefícios previamente adquiridos, tais como cuidados médicos, comparticipações, etc.
Esta classificação deriva do CIM 10 (índex internacional de doenças), actualmente em vigor, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), e do DSM-IV da Associação Psiquiátrica Americana (APA).