Ferida de morte, a jovem faleceu a caminho do hospital. Este é o sétimo assassínio de uma mulher transexual contabilizado pela TRANSSA nos últimos anos.
Em comunicado, esta ONG afirma que "se não sofrêssemos tanta discriminação e tantas violações dos nossos direitos é muito provável que a nossa companheira Kelli não tivesse sofrido este trágico fim. Os casos como o de Kelli repetem-se diariamente a quem, como ela, tem que recorrer ao trabalho sexual para sobreviver por ter as suas opções laborais limitadas por serem mulheres transexuais. Outras jovens estão na mesma situação, expondo diariamente as suas vidas, sem poderem contar com protecção policial e, portanto, serem o alvo de delinquentes que dão rédea solta à sua sede de violência, e a justiça parece nada fazer para os impedir".
Entretanto, esta associação organizou uma acção de protesto em frente ao palácio de justiça da capital dominicana com o objectivo de denunciar esta morte e a situação de vulnerabilidade e falta de protecção sofridas pelas pessoas transexuais do país.