O projeto segue para votação no Parlamento em fevereiro e se aprovado poderá entrar em vigor já no segundo semestre deste ano. A Igreja e outros grupos católicos, muçulmanos, hindus e de judeus ortodoxos estão unindo forças para pressionar o governo contra a aprovação da lei, o que para as autoridades é uma tentativa de separar a igreja do Estado. Grupos católicos em Quebec iniciaram uma campanha através de cartões postais que enviaram aos membros do Parlamento. O grupo Knights of Columbus providenciou 800 mil cartões postais para distribuir em todo o país argumentando que tentar incluir casais gays e lésbicos na definição do casamento promoverá a pedofilia, a pornografia e o sexo desprotegido. As crianças precisam ter o modelo de um pai e de uma mãe, disse Jean Morse-Chevrier, presidente do grupo Catholic Parents Association de Quebec e líder da campanha. Em uma carta divulgada à imprensa no último dia 21/1, o cardeal Marc Quellet, arcebispo de Quebec, alertou que a lei do casamento gay ameaça desencadear nada mais que um motim cultural cujas conseqüências negativas ainda são impossíveis de prever. Pesquisas não oficiais mostram que cerca de 140 dos 307 membros do Parlamento votarão contra o projeto de lei.
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