Os laboratórios do IPS rastreiam obrigatoriamente as dádivas em relação a quatro doenças transmissíveis: sida, hepatites, sífilis e HTLV1/2 (o vírus que transmite a leucemia adulta). Nos três centros regionais do IPS, foi no de Lisboa que mais foram detectados casos de HIV - 7 em 54,269 dádivas; em Coimbra foram cinco entre 50,400 e no Porto quatro em 44.348. Nestes casos, o sangue é destruído e as pessoas deixam de poder dá-lo. Almeida Gonçalves afirma que "é muito difícil" haver dádivas infectadas que passem a fase de análise laboratorial. Pode acontecer em casos muito raros, no chamado "período janela". Por exemplo, para o HIV/sida há seis dias entre a infecção e a possibilidade de detecção do vírus. Quando os resultados são indeterminados, o sangue é posto de parte. "Temos segurança quase a cem por cento", diz.
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