O procurador geral Eric Holder anunciou que os estados do Alaska, Arizona, Idaho, Carolina do Norte, West Virginia e Wyoming vão disponibilizar o acesso ao casamento a casais do mesmo sexo, e que os casais nesses estados vão poder usufruir de todos os benefícios disponíveis na lei federal, incluindo segurança social e do exército.
Segundo Holder “Com cada estado que reconhece os casamento entre pessoas do mesmo sexo, a nossa nação está mais perto de conseguir a igualdade para todos os Americanos. Estamos a agir o mais rapidamente possível com as agências do governo para garantir que os casais do mesmo sexo desses estados recebem todos os benefícios disponíveis segundo a lei federal.”
Com estes estados, passam a 32 os estados que reconhecem o casamento entre pessoas do mesmo sexo nos Estados Unidos, que se juntam a 16 países por todo o mundo. Em janeiro de 2015 esse número passa a 17 com a entrada em vigor do casamento para gays e lésbicas no Luxemburgo.
Jimmy Carter é contra reconhecimento federal
Na opinião do ex-presidente americano Jimmy Carter, de 90 anos, a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo deve ser decidido pelos estados, visto que cabe ao povo de decidir, e já que o governo federal também não pode exigir que uma igreja case um casal se vai contra a sua moral.
Várias comunidades religiosas reconhecem o casamento entre pessoas do mesmo sexo e realizam cerimónias de casamento, incluindo o Budismo na Austrália, a Igreja da Suécia, o Judaísmo Conservador, os Episcopalianos dos EUA, o Judaísmo Humanista, as religiões Nativas Americanas, os Druidas, a Metropolitan Community Church, os Quakers, o Judaísmo Reconstrucionista, o Judaísmo Reformista, os Universalistas Unitários, a United Church of Canada, a United Church of Christ e os Wiccans. O casamento entre pessoas do mesmo sexo pode tanto ser uma cerimónia secular como uma cerimónia religiosa.