Em declarações à Folha de S. Paulo, o padre Luiz Antônio Bento afirmou que "questão da adoção por casais homossexuais fere o direito da criança de crescer nessa referência familiar" de um pai e uma mãe. Completando que "nem sempre o que é legal é moral e ético".
No mesmo sentido a igreja evangélica Assembleia de Deus através do pastor Paulo Freire, presidente do Conselho de Doutrina afirmou que "A criança precisa da figura do pai e da mãe para entender a vida".
Pelo contrário a Federação Espírita Brasileira, por meio de seu diretor-executivo, Geraldo Campetti, realçou que "o mais importante em termos de educação e família é o amor".
As declarações surgiram depois da decisão do Supremo Tribunal de Justiça de confirmar a adopção de duas crianças por um casal de duas mulheres tendo baseado a sua decisão em diversos estudos que comprovam o normal desenvolvimento das crianças educadas por duas pessoas do mesmo sexo.
Diversos tribunais de primeira instância têm confirmado co-adopções por casais de gays e lésbicas no Brasil. Cerca de 3 dezenas de países permitem a co-adopção por casais do mesmo sexo no mundo.