Certo é apenas que Gisberta foi brutalmente espancada. Sujeita a sevícias sexuais, infligidas por um grupo de menores, a vítima ainda resistiu mais de 48 horas após as primeiras agressões.
Morreu, ao que tudo indica, na terça-feira e o seu corpo foi encontrado no dia seguinte, num poço de uma garagem abandonada, com mais de 15 metros de profundidade.
Gisberta, transexual, toxicodependente e sem-abrigo, vivia naquele local há alguns meses, desde que a sua saúde se fragilizou. Era portadora do vírus da sida e tinha hepatite, sendo também viciada em drogas duras.
A dificuldade em determinar a causa da morte assentará no facto de Gisberta apresentar um quadro clínico muito debilitado.
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