Os legisladores da cidade arquivaram temporariamente o projeto de lei, que imporia possíveis multas de mais de 1000 EUR em todas as "atividades públicas de promoção da homossexualidade, lesbianismo, bissexualidade e identidade transexual", relata agência noticiosa estatal, RIA Novosti.
Um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA disse que o departamento estava "profundamente preocupado" com a evolução, acrescentando: "Como a secretária Hillary Clinton disse, os direitos dos homossexuais são direitos humanos e os direitos humanos são os direitos dos homossexuais". Também referiu que têm feito contactos com as autoridades russas "para proteger estas liberdades, e fomentar um ambiente que promova o respeito pelos direitos de todos os cidadãos".
Segundo a televisão Russia Today, o presidente da câmara alta do Parlamento russo disse que a lei poderá ser aplicada a todo o país após a sua adopção em São Petersburgo.
Um deputado da cidade disse recentemente que a promoção da homossexualidade "coloca o povo russo sob a ameaça de extinção", segundo a RIA Novosti, o autor do projeto de lei insistiu: "A popularidade crescente de desvios sexuais afeta negativamente as nossas crianças".
Por outro lado o líder de um grupo LGBT russo disse que o projeto foi parte de uma "campanha cínica" para aumentar a popularidade do partido Rússia Unida associado com o presidente Vladimir Putin, cuja popularidade tem vindo a decair nos últimos tempos.
Os políticos da cidade vão agora reformular o projeto de lei. Na sua primeira leitura, provocou protestos de rua na cidade, e grupos internacionais LGBT lançaram uma petição online contra a lei proposta. Quase 200.000 pessoas assinaram a petição até o momento.