Devido a essa ação, a escola está em risco de perder fundos. Segundo a própria “Eu disse-lhe que tinha ouvido os rumores e que esperava que fossem falsos, porque tenho um ambiente escolar a proteger. Quando escolho professores para uma escola católica, também tenho que avaliar o ponto de vista moral… Uma escola católica tem características próprias e uma série de matrizes educacionais que têm que ser defendidas a qualquer custo.” Mas o custo é o que se está a acumular.
A resposta do Ministério da Educação italiano não se fez esperar, e a escola está agora sob investigação, tendo a Ministra Italiana Stefania Giannini afirmado que caso se prove que a professora perdeu o emprego com base na sua orientação sexual, a escola irá ser punida. “Quando somos confrontados com um caso relacionado com discriminação sexual, iremos agir com a severidade adequada.” afirmou a ministra ao La Repubblica.
A professora também fez declarações ao La Repubblica, dizendo que foi despedida depois de se ter negado a confirmar ou negar os rumores. “O que me aconteceu é saído da época medieval. Se calhar sou lésbica, se calhar não sou. Mas questionar-me sobre a minha orientação sexual como condição para a renovação do meu contrato é algo inaceitável.” A professora afirmou também que a diretora lhe terá dito que estava disponível para ignorar isso, se ela resolvesse o problema.
Ivan Scalfarotto, um dos primeiros políticos assumidamente homossexuais e vice-presidente do partido Democrata, foi chamado a intervir por 20 senadores, e declarou “O facto que esta instituição recebe fundos governamentais faz com que esta história triste seja quase inacreditável.”
Desde 2003 que a discriminação com base na orientação sexual é proibida em Itália.