A primeira tentativa foi há dois anos, que saiu gorada, mas que levou a que o estado Montenegrino estivesse desde então sobe pressão da União Europeia, no sentido de encontrar formas na lei de proteger a sua comunidade LGBT.
Um dos organizadores e, representante do Fórum LGBT, Aleksandar, diz que esta é uma boa altura para testar a vontade política e as capacidades da polícia e da própria comunidade LGBT Montenegrina.
O Governo já fez saber, através do Ministro dos Direitos Humanos, que enviará um representante governamental como um sinal de apoio ao evento, que não confirma se estará presente fisicamente na marcha. Mas as estatísticas falam de um país ainda muito conservador onde se lê que 70% da população ainda considera as pessoas homossexuais como doentes enquanto 80% diz que as relações homossexuais devem ser mantidas em sigilo, por outras palavras invisíveis.
As pessoas LGBT vivem, ou sobrevivem, invisíveis neste território de 650 mil habitantes, com o medo permanente de ataques homofóbicos. Bares, restaurantes e hotéis gay friendly quase não existem e os que há, encontram-se "escondidos" em escritórios e ou casas particulares.