Até agora os poucos casos de jogares que afirmaram publicamente a sua homossexualidade nos EUA, fizeram-no depois de se retirarem dos campos. E ainda há muitos atletas que dizem não aceitar colegas homossexuais ou fazem piadas homofóbicas.
Mas cada vez mais começam a aparecer jovens jogadores e jogadores reformados a afirmar categoricamente: eu não tenho problema com a sexualidade dos meus colegas de equipa tal como o fizeram doze jogadores da NFL ao site Outsports.
E a experiência da Outsports foi muito positiva: foram recebidos de braços abertos e ouviram testemunhos de "experiências pessoais envolvendo amigos gays, familiares e companheiros de equipa".
E estamos a falar não só de jogadores de topo actual no futebol americano: o novato quarterback Redskins Robert Griffin III, o caloiro de Browns running back Trent Richardson e o caloiro da Colts tight end Coby Fleener, como também estrelas do passado como Jevon Kearse, Ahman Green e Eddie George.
Além de terem consciência de que vários jogadores das equipas são gays, mesmo que não o revelem publicamente, os jogadores também revelaram que no seu dia-a-dia conhecem várias pessoas LGBT, desde irmãos, outros familiares e amigos.
Ahman Green de 35 anos, está fora dos campos, mas pensa voltar em breve. Com 1m83 e 100 kg o jogador colocou a questão de forma simples: "a comunidade gay é igual a toda a gente, mas são tratados de forma diferente", disse. "Eu tenho mente aberta. Cada um é o que é. As pessoas nascem assim. Ninguém pode controlá-lo. Assim como você é branco, e eu sou negro. Mas muita gente não pensa como eu. Eu gostaria que eles o fizessem, porque então não haveria tanta gente a esconder a sua vida."