Em «Renaissance», Verónica, Violeta e Amparo são três investigadoras universitárias que publicam um estudo intitulado «O Renascimento Português no Feminino em Sintra». O sucesso editorial é ensombrado pela morte, no Iraque, de André Magalhães: filho de Violeta e marido de Verónica. Ângela, Augusta e Bernarda são três actrizes em rápida ascensão que são contratadas para interpretar Luísa Sigeia, Paula Vicente e a Infanta D. Maria numa polémica adaptação ao teatro com elevada viabilidade económica assegurada por um estudo de mercado do estudo das investigadoras, projecto que é recebido com frontal oposição por Violeta. O choque entre as seis mulheres é inevitável. O choque entre séc. XVI e séc. XXI é inevitável. Sucedem-se as confissões e as revelações, até ao clímax num karaoke-bar para lésbicas da noite lisboeta, na noite após a estreia do espectáculo.
Segundo Nuno Vicente, este é um drama intimista, um espectáculo visualmente expressionista com personagens em registo naturalista, procurando um efeito patético. É um espectáculo feminista sobre maldades, mentiras, fealdade e redenção, que põe em diálogo seis mulheres, duas épocas, dois planos, duas interpretações.
A peça estreia dia 16 de Fevereiro e estará patente até ao dia 18 de Março, às sextas, sábados e domingos, às 22h00. Na Casa de Teatro de Sintra.