Activistas LGBT já elogiaram esta decisão, acompanhados pela Comissão dos Direitos Humanos da Irlanda do Norte, apresentando-se a favor de uma acção judicial.
Contudo as questões dos direitos e dos deveres de uma população, sempre tiveram os dois lados, os prós e os contra, e por isso mesmo o Ministro da Saúde, Edwin Poots, um evangélico protestante, que é contra as uniões de pessoas do mesmo sexo, já fez saber que o Governo irá recorrer.
Poots diz que recorrerá contra esta sentença de coração pesado, apontando a decisão de ser contra os melhores interesses das crianças. O Supremo diz que a lei viola claramente as leis europeias dos direitos humanos.
Em outras partes do Reino Unido já é permitida a adopção por estes grupos em foco na notícia, mas a Irlanda do Norte mantém a restrição.
Michael OFlaherty, comissário-chefe dos Direitos Humanos para a Irlanda do Norte, aponta este processo como positivo e, bem-sucedido pois procurou sempre proteger os melhores interesses das crianças.
Ao mesmo tempo, John ODoherty, director de um grupo gay local, diz sobre o anúncio de recurso por parte do Ministro da Saúde, que se trata de um desperdício do dinheiro público ao serviço de um tolo, acusando Poots de deixar que os seus preconceitos pessoais influenciem e se imponham às suas responsabilidades públicas.