Segundo Polis, estas "violações de direitos humanos" estão a "ser executadas por oficiais do Ministrério do Interior do governo Iraquiano".
"Não sabemos se estas execuções são sancionadas pelas altas esferas do governo, mas não deixa de ser perturbador que oficiais do governo e forças de segurança com apoio governamental estão envolvidas na tortura e execução de Iraquianos LGBT", escreveu Polis em mensagem para Patricia Butenis, responsável da Embaixada dos E.U.A. no Iraque.
O congressista também mostrou desagrado pela forma como o governo dos EUA tem tratado a questão das execuções de homossexuais e pessoas trans no Iraque em geral e da "falta de vontade em analizar de forma séria estas alegações e examinar as evidências das ONGs internacionais de direitos humanos".
Uma dessas organizações foi fundada por Ali Hili, que iniciou um grupo em Londres depois de ter fugido do Iraque. Numa entrevista telefónica Hili indicou que desconhece qual a lei que condena à morte uma pessoa que pertence a uma organização banida. "Esta foi a justificação dada por um juíz num curto julgamento", disse, "Não me parece que isto esteja na constituição Iraquiana como um crime de pena capital. O tribunal é tipo... um canguroo. Foi rápido e as pessoas não poderam apresentar uma representação legal e defenderem-se. As informações que temos é que estes quatro membros foram condenados à morte por realizarem actividades de uma organizaçõa proibida em território Iraquiano".
A situação da legalidade da homossexualidade no Iraque não é clara. Embora em termos de leis não exista nenhum código em vigor sobre o assunto na prática, segundo Hili, "pelo que vemos e ouvimos no terreno, é claramente ilegal".