Karlsson preparava-se para se apresentar em jogo durante o Campeonato Europeu de Andebol a decorrer na Polónia, com a braçadeira de capitão com as cores do arco-íris.
Preparava-se ele e outros capitães de outras equipas com quem tinha acordado fazer uso da mesma braçadeira como forma de protesto silencioso contra as leis repressivas do estado polaco sobre as pessoas LGBTI.
Mas a pretensão destes jogadores saiu gorada porque a Federação Europeia de Andebol muito em cima aprovou uma regra de que os capitães só podem usar braçadeiras com as cores do seu país.
Karlsson não se revê nesta regra de improviso e disse “Eu acho que é uma verdadeira vergonha”. Karlsson lamentou ainda com pesar que FEA escolha o caminho de limitar a expressão do sentimento de humanidade que ele tem e a sua total discordância pela forma como as pessoas LGBTI na Polónia.
A decisão desta regra foi unânime mas é uma regra verbal que não escrita, seja a FEA apresenta nesta competição europeia uma regra temporária para limitar a liberdade de expressão dos atletas, uma regra algo próxima da vivida nos Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi, na Rússia, em 2014.