De opinião contrária são 42 por cento, e ainda há 12 por cento que não sabem o que pensam do assunto, segundo sondagem publicada no dia 6 de Agosto no jornal Haaretz.
Como esperado os Ultra-Ortodoxos são os mais dados a utilizar a etiqueta da perversão com 71 por cento, e as pessoas sem religião as menos dadas a utilizar essa classificação, 24 por cento.
A sondagem surge num período particularmente complicado para os LGBT em Israel. No dia 1 de agosto um homem abriu fogo sobre uma reunião de jovens num café de uma associação LGBT de Tel Aviv. Duas pessoas morreram - Liz Troubishi, 16, e Nir Katz, 26 - e 15 foram feridas. O autor dos disparos que usava roupas negras e máscara continua a monte.
No dia 8 de Agosto cerca de 70'000 pessoas e o Presidente Shimon Peres juntaram-se numa manifestação contra este crime.
"Este hediondo assassinado de jovens e adolescentes é um acto que uma nação civilizada não pode tolerar", afirma o presidente num comunicado divulgado pelo Consulado Geral de Israel em Nova Iorque, E.U.A. "Assassinato e ódio são dois dos mais chocantes crimes contra a sociedade. Eu peço à polícia que faça todos os possíveis para deter este vil assassino. Eu peço a todos os cidadãos de Israel que denunciem este crime".
O membro abertamente homossexual do parlamento Nitzan Horowitz, culpou as figuras públicas que denunciam a homossexualidade sobre o ataque. "Não vamos voltar para dentro do armário escuro, não vamos ser aterrorizados", disse Horowitz. "Anos de incitamento por políticos, rabbis e representantes oficiais materializaram-se nesta tragédia. Não os vamos perdoar, nem nos vamos esquecer."