O acordo com a Food and Drug Administration (FDA), autoridade responsável pelo controlo alimentar e farmacêutico, prevê a troca de dados confidenciais sobre experiências com medicamentos anti-sida, destinados a projectos noutros países.
Essa troca deverá permitir à FDA acelerar o processo de aceitação rápida dos medicamentos que podem ser financiados por fundos de luta contra a sida concedidos pelo Governo norte-americano. Os medicamentos em causa só podem ser utilizados fora dos Estados Unidos, mas muitos países em vias de desenvolvimento mostraram-se reticentes em aceitá-los sem a luz verde da OMS.
O procedimento de pré-autorização da OMS, que se refere aos medicamentos genéricos e aos com patente, foi no ano passado adoptado pelos países membros da organização.
Apesar do optimismo, a OMS reconhece que terá poucas probabilidades de alcançar o objectivo de fornecer tratamentos anti-retrovirais a três milhões de pessoas nos países em vias de desenvolvimento, conforme consta das metas estabelecidas.
Um milhão de doentes destes países usufruem gratuitamente, hoje em dia, de uma terapia anti-retroviral. Em Dezembro de 2003 eram 400 mil.