Liam Black, de 22 anos, também foi alvo de frases como "imaturo" e "mimado pela sua mãe" pelo gerente de linha Warren Taylor durante uma reunião sobre um problema de trabalho onde Black não estava presente. Taylor disse ao tribunal que "não era sua intenção ofender" Black e que fez um esforço consciente para não parecer um "não Politicamente Correcto".
Mas Black, que é abertamente homossexual, ficou tão perturbado com os comentários que pediu baixa por stress e demitiu-se em Julho do ano passado. Ele só teve conhecimento dos mesmos quando leu a acta da reunião.
O Tribunal de Trabalho aceitou a queixa de Black que considerou os comentários "chocantes e ofensivos" e na sentença pode-se ler que a "linguagem estereotipada" foi "depreciativa" e discriminatória em relação a Black com base na orientação sexual. Segundo o Tribunal, o gerente não é homofóbico, mas ao utilizar os termos"efeminado", "maricas" e "gaja" sabendo que Black era homossexual os mesmos são "claramente depreciativos por natureza" esclarecendo que "não acreditamos que essas palavras fossem usadas da mesma forma para descrever um homem heterossexual".
Os correios britânicos também foram criticados pelo tribunal por não terem processado adequadamente a queixa inicial de Black.