Novas diretrizes descritas pelo governo como uma “mudança histórica” irão relaxar os bloqueios para homens que têm sexo com homens doarem sangue.
Agora, todos os homens que tenham tido sexo com homens e estão em relacionamentos monogâmicos de longo prazo, ou que estão com seu parceiro sexual há mais de três meses, poderão doar sangue a qualquer momento a partir do verão de 2021. Independentemente do género, género do parceiro ou o tipo de sexo que façam.
Há restrições gerais que permanecem, no entanto. Todos os doadores que tiveram mais de um parceiro sexual ou um novo parceiro nos últimos três meses podem doar sangue, desde que não tenham feito sexo anal.
Além disso, todos os que tomam PrEP, o medicamento antiviral preventivo do VIH, o que tomaram PEP ou estão em quimioterapia ainda não terão permissão para doar.
O NHS Blood and Transport, a autoridade especial que gere as doações de sangue em Inglaterra, Escócia e Paíse de Gales, irá agora avaliará individualmente os riscos potenciais por meio de ajustes ao questionário de verificação de saúde do doador.
Esses critérios implementam uma mudança há muito pedida pelos ativistas: o foco nos comportamentos individuais, em vez de suposições gerais com base em orientação sexual ou identidade de género.
A política atual data de 2017, e proibia homens que fazem sexo com homens de doarem sangue, a menos que não tivessem sexo, tanto oral quanto anal, durante três meses. Isto mesmo se estivessem num relacionamento de longo prazo, incluindo casamento.
Uma comissão responsável por rever a política considerou o sexo anal como um “comportamento sexual de alto risco” independentemente do género das pessoas envolvidas. Chemsex, o uso de drogas durante o sexo, também foi incluído nos comportamentos de risco.