A disciplina, cujo último projecto foi apresentado na Comunidade Autónoma do Ministério da Educação, segundo o jornal espanhol "El Pais", responde a uma iniciativa parlamentar aprovada em 21 de junho e representa um aspecto da Lei Orgânico de Educação (LOE) que entrará em vigor em 2007.
O objetivo mais inovador da disciplina, que será obrigatória e equiparada em importância a matérias como Línguas e Matemática, é fazer com que alunos do último ano da escola primária e primeiro da escola secundária compreendam que existem vários tipos de família, inclusivé a homossexual.
"Educação cívica" já existe em outros países europeus e busca ensinar o funcionamento e o valor das instituições. Também procura impor valores morais, entre eles a tolerância e o respeito pelas diferenças como forma de convivência, incluindo o pleno reconhecimento de cada orientação sexual e identidade de género.
Esse aspecto foi rejeitado em especial pela Confederação Espanhola de Centro de Ensino (CECE), que representa os colégios mais conservadores. A instituição advertiu que fará os próprios livros didáticos como forma de contestar e ensino da nova matéria prevista pela lei.
A introdução de "Educação cívica" nas escolas é uma das principais medidas do governo do primeiro-ministro José Luis Rodríguez Zapatero no campo da educação, para diminuir "a falta de democracia observada na União Européia", disse a ministra espanhola da Educação, Mercedes Cabrera