Após cinco meses da falta do AZT na rede pública, estão ameaçados de ter seu fornecimento gratuito suspenso os remédios estavudina, DDI e nevirapina. Os centros estaduais de distribuição também já receberam comunicado do ministério da Saúde pedindo para substituir o ritonavir, em falta nos estoques, pelo lopinavir.
Os motivos para o risco de desabastecimento são a demora no trâmite de compra, a falta de aprovação de uma verba suplementar de R$ 400 milhões e o atraso no cronograma de entrega por laboratórios oficiais.
Ao todo, o governo brasileiro prevê gastar R$ 950 milhões em medicamentos contra o VIH/SIDA, mas o orçamento aprovado pelo Congresso no início do ano destinou só R$ 550 milhões. O restante deve vir de verbas suplementares.
O ministro brasileiro da saúde Saraiva Felipe disse que vai conversar pessoalmente com os parlamentares para a agilizar a liberação dos recursos.