O condenado, cujo nome não foi divulgado, foi julgado por uma corte islâmica e considerado culpado pelo crime de sodomia. A Nações Unidas já pediu ao governo nigeriano uma revisão imediata do caso. Pelas leis internacionais, a sodomia não pode ser considerada um crime grave que implique pena de morte, disse Philip Alston, enviado especial da ONU para execuções arbitrárias. A punição é completamente desproporcional, disse. Alston já entrevistou o condenado na prisão.
A Nigéria é um dos países mais populosos da África, com 140 milhões de habitantes. Os muçulmanos dominam o norte do país. Desde 2000, doze estados dessa região adotaram leis muçulmanas em seus códigos penais.