Os comentários foram feitos na passada semana durante uma palestra a estudantes de uma faculdade apoiada pela diocese, e surgem como reacção à iniciativa de activistas LGBT que interromperam uma reunião sobre VIH/SIDA com a presença do presidente Museveni onde pediram ao governo que considerasse as pessoas LGBT nos seus planos contra a doença. Os activistas foram presos.
"O governo não deve ser tentado a legalizar esta cultura retrógada que está destinada a destruir este país" disse Luzinda, continuando que "nem tudo o que vem da Europa é superior e deve ser aceite por nós".
No entanto o que o bispo se esquece é que no Uganda, tal como em muitos outros locais em África, os actos homossexuais não eram crime até ao século XIX e às leis introduzidas pelo colionalismo (neste caso britânico). As leis ainda em vigor podem implicar prisão perpétua para sexo entre dois homens. Embora não haja registo de aplicação de penas tão extensas nos últimos anos, a verdade é que além de discriminação em termos de políticas de saúde pública, continua a haver detenções e uma estadia numa prisão do Uganda não é uma experiência agradável.