Os primeiros resultados divulgados logo na noite das eleições já apresentavam uma margem para a vitória do sim, mas com apenas cerca de metade dos votos contados ninguém se arriscava com um resultado.
A aprovação da medida fará com que Washington seja o nono estado a permitir o casamento para pessoas do mesmo sexo nos EUA e o terceiro a fazê-lo esta semana. O casamento homossexual é legal também no Distrito de Columbia. Neste estado, casais do mesmo sexo pode começar a pedir licenças de casamento já no dia 6 de dezembro - à frente de Maine e Maryland, os dois outros estados onde os eleitores aprovaram esta terça-feira o casamento para gays e lésbicas. Os eleitores de Minnesota rejeitaram uma proibição constitucional do casamento para pessoas do mesmo sexo.
As quatro vítoras esta semana levam os defensores do casamento para gays e lésbicas a olhar para outros estados onde o clima político pode ser adequado para a igualdade do casamento. Têm também pela frente mais de 30 proibições escritas em Constituições estaduais.
Os referendos ganhos no Maine, Maryland, Minnesota e Washington sugerem que, além de trabalhar com o poder legislativo e os tribunais, os apoiantes podem pela primeira vez também pensar no apoio do eleitorado. Esta tendência era expectável tendo em conta a mudança no apoio ao casamento apresentada por sondagens a nível nacional. Estados como Rhode Island, Illinois, Hawaii e Minnesota, parecem ser os próximos alvos neste objectivo.
Para já as coisas decidem-se nos tribunais: o Supremo Tribunal dos EUA vai revelar no dia 20 de novembro se aceita uma série de casos, incluindo dois que desafiam a proibição pelo governo federal dos benefícios para os casais homossexuais. Os resultados podem ter impacto a nível nacional e influenciar o futuro de milhões de gays e lésbicas que teêm o casamento como parte do seu projecto de vida.