As declarações foram proferidas no discurso de abertura da Assembleia Plenária de Bispos, em Fátima considerando que tal proposta não tem em conta a "diferença natural entre o homem e a mulher" e reforço que não é aceitável considerar as orientações sexuais como "equivalentes".
E, para tornar mais clara a sua forma de ver as famílias homossexuais indicou que não faz sentido as "uniões homossexuais", apresentar-se com o "estatuto idêntico à família e que tais uniões deveriam "ser consideradas eticamente inaceitáveis.
Curiosamente, embora os gays e lésbicas lutem pelo reconhecimento legal perante o estado e a restante sociedade das suas relações quer entre casal quer com seus filhos segundo Ortiga este "relativismo dos valores" está a originar "ruturas familiares", "crise social da figura do pai" e "dificuldade em assumir compromissos estáveis".
O discurso conclui que a violência doméstica prolifera e o desencanto familiar multiplica-se devido a "a uma procura da afirmação individual" por parte da mulher.
As declarações polémicas acontecem poucos dias depois de diversos meios de comunicação social terem referido que a Igreja Católica em Portugal não iria fazer campanha contra o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.