A situação é ainda mais marcante pois Tony Blair sempre foi um defensor das religiões em geral e do catolicismo em particular, tendo mesmo criado a Fundação Tony Blair pela Fé para o diálogo interreligioso.
Na entrevista Blair indica que "existem diferenças geracionais enormes. Os responsáveis religiosos preocupam-se, sem dúvida, em saber se cedemos [sobre a homossexualidade], porque os comportamentos e as opiniões evoluem com o tempo. É preciso começar a repensar muitas, muitas coisas". Concluindo que, "se fossemos perguntar às congregações [católicas], creio que descobriríamos que a sua fé não se reflecte neste tipo de atitudes inflexíveis".
Em Dezembro de 2007 (no mesmo ano em que saiu do governo) Blair anunciou oficialmente a sua conversão ao catolicismo, deixando assim a Igreja Anglicana. Em Abril do ano seguinte afirmou que "para a religião ser uma força para o bem, tem de ser libertada não só do extremismo - a fé como meio de exclusão - mas também do marasmo de tornar-se uma parte interessante da nossa história mas não do nosso futuro."