Os militares pretendem entrar com processo em Boston argumentando que o Supremo Tribunal revogou as leis estaduais que consideravam como crimes as relações homossexuais. O objectivo dos militares é tentar uma mudança na política do Pentágono. Outros tribunais mantiveram a política implementada há 11 anos, mas Dixon Osburn, director executivo da Rede de Defesa Legal dos Militares, disse que as decisões são anteriores ao julgamento no Supremo no ano passado. A entidade está representando os militares. Acreditamos que a proibição gay não sobreviverá constitucionalmente durante muito tempo, afirmou Dixon. Justin Peacock, ex-membro da Guarda Costeira que é um dos militares que pretende entrar com o processo contra o Pentágono, foi despedido após ter sido visto de mãos dadas com outro homem. Adoraria voltar, mas se não posso fazer isso tentarei mudar essa política, declarou Peacock. O tenente-coronel Joe Richard, porta-voz do Pentágono, negou-se a comentar sobre o processo.A política do Don´t Ask, don´t tell, que começou durante o governo do presidente Bill Clinton, permite que gays e lésbicas formem parte das Forças Armadas apenas se não falam abertamente de sua orientação sexual e se abstém de realizar actividades homossexuais publicamente. A política anterior do Pentágono proibia que gays e lésbicas ingressassem nas Forças Armadas. A Suprema Corte decidiu no ano passado que as leis estatais que consideravam como crime as relações entre pessoas do mesmo sexo eram inconstitucionais.
Pode também ter interesse em: