O projeto lei da União Civil entre pessoas do mesmo sexo subiu ao parlamento italiano depois de muita luta por parte das organizações LGBT mas também depois de o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos ter confirmado as várias queixas apresentadas por casais do mesmo sexo, demonstrando não terem direitos legais no seu país.
Já no parlamento italiano o projeto só teve sucesso depois de ceder à pressão da direita conservadora e dos políticos católicos que exigiram a retirada da adoção do referido diploma. Outra consequência desta pressão foi que a lei é específica para casais do mesmo sexo não sendo equiparada em alguns detalhes ao casamento civil que continua exclusivo para casais de sexo oposto.
Lei entrou em efeito
Assim que a lei passou inúmeros pedidos de União Civil foram requisitados, mas foi preciso esperar quase 2 meses para a sua aplicação prática e o primeiro casal a dar o nó foram Elena Vanni e Deborah Piccini em 24 de Julho.
Depois de mais um passo ascendente nos degraus da luta pelos direitos das pessoas LGBT em Itália, a luta não termina mesmo porque é preciso correr atrás do preço da aprovação de um dos objetivos originais da lei, o direito às crianças poderem ser adotadas por casais do mesmo sexo.