O estudo debruça-se sobre os utilizadores de esteróides, concluindo que os jovens rapazes homossexuais e bissexuais são maiores utilizadores destas substâncias que os jovens heterossexuais.
Segundo os responsáveis pelo estudo estes jovens procuram conseguir um físico masculino considerado por eles e pelos seus pares como sendo o perfeito, mas também lhes proporciona um fortalecimento muscular que os ajuda a defender do bullying que por vezes são alvo.
Um dos autores do estudo, Aaron Blashill, disse ser "triste" aquilo que observaram nesta população e que dada a dramática disparidade entre os grupos é necessário dar maior atenção à questão. Aaron Blashill é psicólogo e cientista no Instituto Fenway, um ramo do centro de saúde de Boston.
O estudo decorreu entre 2005 e 2007, envolveu 17.250 jovens do sexo masculino, com a idade média de 16 anos, sendo 635 homossexuais ou bissexuais.
Nem todos ficaram surpreendidos com os números revelados: Dr. Rob Garofalo, chefe no Lurie Children's Hospital, disse não se espantar com os números apresentados mas mesmo assim diz ser chocante estas taxas extremamente elevadas.
A U. S. Food and Drug Administration (FDA), num comunicado ao consumidor apresentado no passado mês de Novembro 2013, alertava que jovens e esteróides são “uma combinação perigosa”. Com base nos dados recolhidos pela FDA cerca de 5% dos jovens do sexo masculino e 2% do sexo feminino do ensino secundário usam esteróides.
Os efeitos provocados pelo consumo de esteróides incluem problemas cardíacos e hepáticos mas também acentua o acne ou alterações de comportamento tornando os jovens mais agressivos.
Recorde-se que os esteróides podem ser administrados de forma segura e legal, mediante receita medica no tratamento hormonal em alguns indivíduos do sexo masculino com níveis hormonais anormalmente baixos.
Esta pesquisa foi publicada recentemente na revista Pediatrics (http://pediatrics.aappublications.org/)