A lei que proíbe os homossexuais de o serem promulgada pelo presidente ugandês despoletou muitas reações por parte de diversos estados alguns financiadores do Uganda, mas a mais recente reação vem da Igreja Católica Apostólica Romana.
Um cardeal e alto funcionário do Vaticano, Peter Turkson, condenou a lei ugandesa dizendo “os homossexuais não são criminosos”. E como não são criminosos não merecem a prisão.
Já em 2013 o Arcebispo Vincenzo Pagila, presidente do Conselho Pontifício para a Família, disse que a ICAR acredita que as pessoas homossexuais tem a mesma dignidade que todos os filhos de Deus e que nos países onde a homossexualidade é crime gostaria de ver a ICAR a lutar contra essa repressão.
Mas há posições diversas na ICAR, especialmente em solo Ugandês: o secretário-geral da Conferência Episcopal do Uganda, disse no mês passado que acredita que as pessoas homossexuais “podem mudar”.
No meio desta polémica mais de 60 milhões de Euros em ajudas não estão a chegar ao Uganda devido à assinatura desta lei. Turkson contudo espera que tal não se mantenha e que mesmo perante esta lei o apoio a pessoas carenciadas continue a chegar ao Uganda, um dos países mais pobres do mundo.