A resposta à doença continua a ser insuficiente: "No ano passado houve mais novas infecções e mais mortes relacionadas com a sida do que nunca." Foi este, em traços largos, o cenário traçado ontem pelo secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, na sessão de abertura de um fórum com a presença de representantes de 127 países. Os números relativos a 2004 são claros: 3,1 milhões de óbitos, 4,9 milhões de novos infectados. As Nações Unidas pretendiam avaliar ao longo do dia os progressos feitos desde 2001 para combater a doença. Annan, citado pela Associated Press, considerou que a resposta global ao problema tem vindo a aumentar, mas continua a ser insuficiente. É preciso mais dinheiro. E mais empenho dos líderes. Contudo, é possível quebrar o ciclo da doença, afirmou, dando o exemplo de programas de prevenção que considera estarem a ter bons resultados, no Brasil, Tailândia e Camboja. Peter Piot, o homem que está à frente da campanha das Nações Unidas para combater a sida, disse, por seu lado, que os cerca de 6.54 mil milhões de euros gastos este ano para combater a doença em todo o mundo têm de duplicar...
Pode também ter interesse em: