Este é o país que não criminaliza as pessoas LGBT e que tem inclusivé um dos eventos mais divulgados mundialmente, falamos do Mardi Gras de Sydney.
Austrália é também o destino de algumas pessoas que fogem não só às más condições económicas de vida, mas também porque nos seus países de origem essas pessoas são perseguidas devido á sua orientação sexual. É o caso dos cidadãos da Papua Nova Guiné.
Mas a terra dos cangurus, com grandes eventos LGBT, recusa a entrada destes cidadãos porque tentam entrar no território australiano de forma ilegal, em condições desumanas, entre os “invasores”. Alguns procuram conseguir asilo politico, uma condição que lhes é recusada, alegando o governo de Canberra que uma vez que se trata de imigrantes clandestinos não podem aceder ao pedido de asilo, devolvendo-os ao país de origem.
A legislação da Papua Nova Guiné criminaliza apenas a homossexualidade masculina com pena de multa a pena de prisão pelo período de 14 anos. Esta é a lei, mas a sociedade deste arquipélago a norte da Austrália não vê com bons olhos os comportamentos homossexuais e muitos homens homossexuais são perseguidos, sendo essa a razão pela qual fogem do seu país.
O ministro Australiano das Relações Exteriores, Bob Carr, disse no seu twitter “prometo ser sempre contra a homofobia”, contudo esta posição não parece ser aplicada aos cidadãos que fogem devido à perseguição e à violência homofóbica através da única forma possível que é ilegalmente.