Na Alemanha, Volker Beck, líder parlamentar do Partido Verde, descreveu o manual do vaticano como "triste documento de fanatismo de mentes limitadas". Desde 2001, o casamento homossexual é legal no país. Além disso, vários políticos de importância, entre eles o próprio prefeito de Berlim, a capital alemã, são gays assumidos. Beck declarou ainda que "um erro do cardeal lutar contra ao amor", referindo-se a Joseph Ratzinger, cardeal alemão que coordenou a elaboração do documento. "Se Roma começar uma cruzada contra os direitos civis de gays e lésbicas, será um passo seguro para o auto-isolamento da Igreja Católica na Alemanha". Na Holanda, onde o casamento homossexual foi legalizado, inclusivé com direito de adopção de crianças assegurado, Henk Beerten, presidente da Federação de Associações Holandesas para a Integração da Homossexualidade disse à Reuters que o Vaticano está lutando uma batalha perdida: "Isto somente mostra que a Igreja está muito, muito atrás do desenvolvimento da sociedade". Na Suécia, onde está acontecendo o festival gay Stockholm Pride, o presidente do evento, Nicke Johansso chamou o Papa de "irrelevante" para o mundo moderno: "Ele não só está velho, ele está fora de moda", declarou. [Ver o comunicado PortugalGay.PT sobre o documento do Vaticano em:
www.portugalgay.pt/politica/portugalgay22.asp ]
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