Num debate após a missa na Igreja de Santa Catarina A Grande Mártir, o governo e oficiais da Igreja Ortodoxa usaram palavras fortes para aconselhar contra o uso de preservativos na luta contra a SIDA.
É uma questão de pecado, de imoralidade. Não existe tal coisa como sexo seguro, disse Lyudmila Stebenkova, deputada de City Duma e presidente da comissão de saúde pública. Temos que propagandear o comportamento seguro e valores familiares, disse.
Stebenkova citou um anúncio de metro que avisa os viajantes que os preservativos não são garantia de sexo seguro mas a fidelidade para com o companheiro é. Tais projectos relativos aos valores familiares estão a ser implementados na América, disse Stebenkova. City Duma também não advoga o uso de preservativo, disse. O uso do preservativo tem que ser encarado com reservas, declararam os representantes da USAID.
Representantes de organizações de prevenção do VIH criticaram a abordagem da cidade e dos oficiais da Igreja Ortodoxa. A nossa visão tem que ser realista, disse Alec Khachatrian, director de programas Russos para Parceiros Trans-Atlânticos Contra a SIDA. A troca de agulhas e o uso de preservativos estão documentados como ajudando contra a SIDA, e eu acredito na ciência moderna e que os meios mais eficientes de prevenção da SIDA hão-de vir ao de cima, disse Khachatrian.