O porta-voz da diocese, Kenneth Gavin, confirmou ao Phladelphia Daily News que o contrato com McGlinn teria sido terminado e que ele não teria autorização para trabalhar em qualquer outra escola da diocese. Gavin afirmou “Esperamos que todos os que trabalham com os estudantes na nossa escola sejam sempre o reflexo adequado de comportamento cristão.”
O Arcebispo de Filadélfia, Charles J. Chaput, também já reagiu à situação, optando por absolver a Igreja Católica de qualquer envolvimento no crime e ignorando a natureza homofóbica do mesmo. No comunicado curto, o bispo também não oferece qualquer palavra de apoio às vítimas.
Na passada quarta-feira a diocese divulgou uma declaração em que condena o violento ataque que fez com que dois homens gays necessitassem de tratamento hospitalar. Segundo o comunicado, após terem tido conhecimento que alguns antigos alunos estariam envolvidos no ataque da semana anterior, a direção da escola decidiu deixar bem claro a toda a comunidade escolar que a escola não tolera nem aceita, sob nenhuma circunstância o tipo de comportamento que levou ao ataque.
A polícia diz que o casal foi abordado por um grupo de homens e mulheres, cerca de 12 pessoas, e que alguns dos suspeitos já foram identificados através do Twitter. Os suspeitos são descritos, tanto pela polícia como pelas testemunhas como tendo um ar apresentável e até de classe média-alta. Ainda ninguém foi acusado, mas desde quarta-feira que a polícia tem questionado alguns suspeitos.
Apesar de muitas testemunhas afirmarem que os atacantes usaram insultos homofóbicos enquanto espancavam o casal, as acusações não iram incluir nenhuma punição adicional por causa disso, visto que a lei do Estado da Pensilvânia não prevê crimes de ódio motivados pela orientação sexual ou identidade de género da vítima.
Este ataque deu já origem a protestos que pedem a alteração da lei, e pelo menos um membro do Assembleia Municipal de Filadélfia pretende envolver entidades federais na investigação e acusação, com o intuito de acusar os suspeitos de acordo com a lei federal de prevenção de crimes de ódio.