A conferência de imprensa foi convocada para reinvindicar leis que impeçam as pessoas LGBT de “fazer propaganda”, trabalhar em cargos públicos e servir nas forças armadas.
O site noticioso TengriNews cita “Chegamos tão baixo que os LGBTs já nem escondem a sua orientação sexual. Uma pessoa pode ver muitos deles ao ir a centros comerciais ou a espaços públicos – são aquelas jovens com calças coloridas. Isto quer dizer que eles já não escondem a sua orientação. Eu acho que é muito fácil identificar uma pessoa gay pelo seu ADN. Uma análise ao sangue pode mostrar a presença da degeneração numa pessoa. Infelizmente, suprimir as atividades da comunidade LGBT no Cazaquistão é de extrema dificuldade porque não há nenhuma lei no nosso país que proíba este tipo de atividade, de promoção da homossexualidade.”
Babamuratox afirmou também que a antiga capital, Almaty, tinha 14 bares e discotecas gays e era considerada a “capital gay da Ásia Central”.
Zhanar Sekerbayeva, ativista e jornalista, respondeu “Não existe «propaganda» gay no Cazaquistão, mas a homofobia existe. O tema do casamento gay não está na agenda. Ninguém promove o estilo de vida gay. Nunca foram feitos discursos públicos ou marchas gay. Só existe homofobia tal como há a discriminação das mulheres.”
No mês passado, um bar gay em Almaty divulgou um poster publicitário com o poeta russo Alexander Pushkin e o compositor do Cazaquistão Kurmangazy Sagyrbayuly a beijarem-se, o que causou uma onda de descontentamento no antigo estado soviético. Isto surge também depois do apelo por parte de certas fações russas para que a proibição da "propaganda" LGBT em vigor no país se aplique a outras partes do mundo.